Requisitos e Desenvolvimento de Novos Inibidores de Névoa de Cromo

De acordo com o relatório apresentado pelo Ministério da Ecologia e Meio Ambiente da China (anteriormente Ministério da Proteção Ambiental) ao Secretariado da Convenção de Estocolmo em 2008, a China utilizava anualmente aproximadamente 25 toneladas de inibidores de névoa de cromo à base de ácido perfluorooctanossulfônico (PFOS) (calculado como substâncias puras) naquela época, incluindo principalmente perfluorooctanossulfonato de potássio (FC-80) e perfluorooctanossulfonato de tetraetilamônio (FT-248).

Como todos sabemos, os produtos à base de PFOS foram listados como Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs) pela Convenção de Estocolmo em maio de 2009, tornando-se o primeiro produto químico organofluorado reconhecido como POP. O Ministério da Ecologia e Meio Ambiente da China também estipulou claramente no Documento nº 21 de 2014 que a produção, circulação, uso, importação e exportação de PFOS e seus sais são proibidos na China. No entanto, através da coordenação e esforços de associações industriais como a Sub-Associação de Galvanoplastia da China Surface Engineering Association, o Comitê de Direção de Produção Mais Limpa da China Surface Engineering Association e a Beijing Surface Engineering Association, considerando a falta de produtos alternativos adequados para inibidores de névoa de cromo na China naquela época, o uso de PFOS e seus sais como inibidores de névoa de cromo na indústria de galvanoplastia de metais foi temporariamente incluído no âmbito dos usos isentos. Este uso isento foi encerrado pela Conferência das Partes em março de 2019, restando apenas a galvanoplastia de metais duros em sistemas de circuito fechado como um uso isento específico. A indústria de galvanoplastia da China é dominada por pequenas e médias empresas, que enfrentam grandes dificuldades na realização da transformação de processos para sistemas de circuito fechado.

Tanto o "Alternativas ao PFOS para Cromagem Dura Não Decorativa" publicado pela Agência de Proteção Ambiental (EPA) da Dinamarca em 2011 quanto o livro branco sobre Substâncias Per e Polifluoroalquil (PFAS) lançado pela National Association for Surface Finishing (NASF) dos Estados Unidos em 2019 concordam que os tensoativos fluorados à base de ácido perfluorohexiletanossulfônico mantêm efeitos de inibição de névoa de cromo comparáveis aos do PFOS. Enquanto isso, eles não se tornarão ou se transformarão em POPs, tornando-os novos inibidores de névoa de cromo ecologicamente corretos.

Em resumo, o desenvolvimento de novos tensoativos fluorados para uso como inibidores de névoa de cromo tornou-se uma necessidade urgente para a indústria de cromagem da China.

Referência: Aplicação de Tensoativos Fluorados como Inibidores de Névoa de Cromo. Indústria de Flúor Orgânico, Edição 4, 2020.

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Detalhes do produto: Ácido perfluorohexanossulfônico (CAS nº: 27619-97-2)

 

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